quarta-feira, 5 de novembro de 2008

gosto de títulos que confundem em vez de reiterar

A maior parte das cidades e coisas do pensamento não passam de bobagens, como quando o jornal você lê esquecido do Público e solta um aaah que bobagem. Já passa de meia-tarde, meu bem, e se empilham com ele todas as cartas postergadas, exemplares fátuos, para amanhã! brotando em papéis espalhados pela casa uma série de contas pra pagar, como a visão que meu pai teve menino, de grãos de areia avançando pelos cômodos, soterrando o corpo e arrastando para fora o grito de um coração em degelo. Clarisse me disse uma vez, abrir a pancadinhas o peito, e por trás do craquelado, nascendo da mesma brotação que gerou o errado, aparece o coração, não mais encalacrado, livre. Mas me pergunto, se disperso, o que fazer com ele?

Um comentário:

quê? disse...

se disperso, confundir o público.

 

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