Bandeiras distantes, países comprimidos entre os dedos, na cama de noite os pés no chão do mundo, rios talhados em vermelho, branco, traçava no mapa navios o ranger da porta na cama e o cobertor sendo puxado, continentes descobertos, a cada toque um medo em fuga porto deque dia claro só navega pro nepal, japão, o peso no corpo, no escuro, na china longe um bilhão de pessoas cheirando a cravos da índia famílias inteiras correndo perigo em mumbai em santa catarina o bafo de cachaça a mão rasgando as calças, a irmã chorando ao lado, pesadelo e latitude em vigília malásia mongólia maldivas tremores camboja espasmos de mapas molhados.
domingo, 30 de novembro de 2008
Atlas
Bandeiras distantes, países comprimidos entre os dedos, na cama de noite os pés no chão do mundo, rios talhados em vermelho, branco, traçava no mapa navios o ranger da porta na cama e o cobertor sendo puxado, continentes descobertos, a cada toque um medo em fuga porto deque dia claro só navega pro nepal, japão, o peso no corpo, no escuro, na china longe um bilhão de pessoas cheirando a cravos da índia famílias inteiras correndo perigo em mumbai em santa catarina o bafo de cachaça a mão rasgando as calças, a irmã chorando ao lado, pesadelo e latitude em vigília malásia mongólia maldivas tremores camboja espasmos de mapas molhados.
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3 comentários:
lindo
os ombros suportam o mundo
não, o mundo tem cheiro de ombros
lindo
lírio
Nunca tinha olhado a atlas assim; a contrário, sempre gostei da parte das bandeiras,
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