quarta-feira, 12 de novembro de 2008

roubado

Os dias têm me parecido pêndulos enormes aos quais me agarro no jogo do corpo desvio vão nave nuvem. Vontade de afogar estas saudades loucas: pegar uma garrafa, soprar lá dentro e deixar ir pra costa onde for. Enquanto ergues a menina para ver o peixe-lua choro pelos livros que virão. Não sei, desfazer mesmo as árvores em papel? E no dia morrermos - - tudo se desfizer no ar das coisas e nossos objetos não virarem relíquias porque já o transformamos em relíquias vivendo e antes nossas coisas corpos incêncios dilúvios e esquecimento. Preciso trabalhar fora do mundo, dentro do silêncio das portas abertas, conveniência sua em me aceitar, lúcida- - erguem-se em direção aos rochedos cem gaivotas.

Um comentário:

bernardo rb disse...

reliquia que n vira nada pq eh reliquia

:*

 

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