terça-feira, 28 de outubro de 2008
Maior que a cadeira
Assistindo a uma palestra sobre o currículo dos cursos de cinema, vou percebendo o degrau. O rapaz talvez tenha a minha idade, pouco mais de trinta anos, muito alto, loiro, bonito, maior que a cadeira e algo curvado, tímido porque provavelmente quer ser respeitado por seu trabalho e inteligência, não porque é alto, loiro e bonito. O nome soa longinquamente familiar e eu penso, será que o conheci quando era adolescente em Curitiba? Teria sido meu colega, quando eu morava com minha mãe e achava todos na escola, e por extensão na cidade, idiotas? Então ele diz, ele que nunca saiu dessa cidade que me envergonhava, nunca veio para o coração do país nem teve aulas com nossa elite intelectual, ele diz algo que faz sentido.
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