quinta-feira, 24 de abril de 2008

invenção um

e no domingo, a língua. ela doía de tão concreta na boca. e dentro da boca: comprimido, céu, a lua - branca e a noite passada. mil barulhos por milésimo de segundo cortando o ar. mentira, repito: uma mentira é uma mentira quando ainda não se sabe se é, de fato, ou acredite. parece mesmo coisa de doido. um tempo inventado é fora de outro tempo inventado que é 1 2 3 e (?). acho que vou escrever um livro As coisas que acontecem comigo. ou As coisas que não. indispensáveis, anyway. e volto: domingo foi a língua que me aconteceu, física e rosa. uma presença me expulsando de uma caverna funda e - inventada. eu invento sempre, que é pra nunca deixar de ser.

3 comentários:

marcos disse...

as coisas acontecendo consigo. e conmigo tamém.

júlia disse...

ana, obrigada por esse, gostei muito
(desconfio que gosto de anas). agora me sinto mais livre. feito uma antena pela língua.

bernardo rb disse...

a língua vive em permanente risco de ser mastigada. :*

 

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