ai, esse calor tá. imagina um brisa atravessando esse ar parado – esse bloquinho sete de texto aqui – essa coisa que tenta ser uma coisa, mas. vai começa termina derrama quente na página, esvai. a brisa entrecorta os espaços entre asletrasaslinhasaspalavras, o espaço em branco é uma janela – imóvel saudade – nesse calor de não suportar. eu olho ao redor das manchas e me contenho. me contento com a promessa interrompida no ar. com a temperatura eu não me dou muito bem. justifico o texto, ignorando aonde o espaço quebra________ fico sem vontade, o corpo muito pesado e os desejos guardados na juntas dos azulejos brancos lá da sauna selva desfeita de letras s u o r
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
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Um comentário:
o corpo pesado: e os olhos fechados, e a brisa nao levando so a saudade, mas tambem alguma vontade.
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