tocaram a campainha. abri a porta. tenho pensado ultimamente que devo ficar em casa, relaxar, assistir a um filme e sair só no sentido de ir à cozinha, porque a cozinha tem servido como uma saída. mentira. só no sentido de encontrar comida pronta. enfim, tenho refletido sobre estar em casa, a casa como abrigo ou como santuário, algo que não sei mais o que é. sei muito pouco sobre o abrigo e sobre comida. não sei dizer ao certo o motivo, uma necessidade de Ar talvez. durou anos, o desinteresse por abrigo e a urgência de rua. "vou pra rua", dizia com vontade. agora abro quando tocam a campainha e me interrompem. na porta aberta, um rapaz moço homem. ele me deu um beijo e saiu. aceitei de bom grado, fechei a porta e horrores.
sábado, 20 de dezembro de 2008
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Um comentário:
gostei muito.
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