Abro este diário. Com receio. A Tour Eiffel parece uma cabana apache. Eu também, como os holandeses, quero adquirir a velocidade de uma equação por olhar. Olho o aviãozinho que passa. Quero tudo apavoradamente. Estou segura. Estou apaixonada. Ai que enjôo me dá a estratégia do açúcar. O Torquato Neto que se jogou. O Torquato Neto que se debruçou na bananeira. Sou. A gente quer que a vida se aproxime. Alguns acreditam em deus, outros em explicar a estrutura do universo e há gente até que entenda o mapa de Amsterdam. Que sem esquecer a gente seja feliz. E "há um esquecimento positivo", disse ele. E não tenho mais como perguntar "e este pode ser programado?" ou "é possível viver uma segunda vez?".
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