quando é noite e realmente não tem consequência que não seja, humm. que de alguma forma não seja: compensa-dor. mas quando decidi sair daquela casa, eu fui até a maçaneta com passos bem lentos - e você ainda apagada lá no sofá com um gato passando rajado e um preto olhando fixo. não sei como a gente ocupou tão bem aquele espacinho. levei metade das garrafas da sala pra cozinha. eu sabia que do outro lado das paredes era tudo sol quente nas cabeças nos canteiros centrais nos carros no asfalto nos fígados resistindo aos excessos da nossa civilização. respirei fundo mais de uma vez. e a minha mão na maçaneta abriu uma ferida de luz na noite. ontem foi um sopro que emendou hoje:
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário