Nós precisávamos de um lugar. Eu estava há três meses na república das enfermeiras e já tinha percebido que não ia rolar. Elas às vezes traziam namorado para dormir na sala. Mas namorados normais, enfim, eu não ia criar toda uma discussão filosófica pra acabar sendo expulsa. A mãe dela ainda deixava eu dormir lá mas até onde poderíamos ir? Não pelo barulho, claro, tínhamos técnica nisso, mas a frequência exagerada ia dar na cara. Rafa queria que eu alugasse um apartamento só pra mim. “Está louca?Com que dinheiro?”. “Eu te ajudo”, ela dizia. Mas eu não ia nunca assinar um contrato e ficar amarrada na dependência dela. Tínhamos que encontrar algo que eu pudesse pagar sozinha.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
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