Amanheceu. não me lembrava se o sol vinha ao leste ou do oeste até me atravessar a estrada que nos levava pra casa, onde nos fins das tardes à claridade pontiaguda abaixávamos o pára-sol com o olhar incendiando as manchas de poeira seca no vidro. Então eu soube: para lá é o lado do oeste, isso mesmo, a raposo tavares corta meu estado, pés fincados, pensei na união soviética, rodei-me 180 e lancei os braços em ordem: leste, oeste e norte, sul. Por um segundo soube para qual lado de dentro do meu apartamento vives. Encontraria meca? talvez, nalgum estudo mais apurado, mas isso de rezar é coisa que só sei fazer imóvel, em silêncio e para ninguém. sempre estive atrás de uma palavra que me abrisse mundos. Agora já não sei mais.
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