domingo, 1 de março de 2009

acaso

É um caso de amor fatal. Eu este mês esqueço da conta de telefone, quanto a mim passo perto a sua casa pincho a campainha e saio correndo, a gente fica fugindo de se encontrar e se encontrando de fugir, dá pra entender? Amanhã ele vai embora de avião pra Amsterdam vai ser o general do ar para quem eu conto todas as minhas estórias vividas – e bem vividas – todo dia trinta até que me dê na telha. Eu nem vou te dar meu endereço. O acaso salvou mais vidas que toda a jogatina a penicilina as aerolineas argentinas meu amor daqui pra frente é um pulo e quero ver quem é que vai junto, vou eu vai você jet-lagged e canhão de luz pra dentro e fora desse calor com rosas, azul, suor, plutão.

2 comentários:

júlia disse...

love love love

aerolineas MARCOLITOS

júlia disse...

Vamos tomar chá das cinco e eu te conto minha grande história
passional, que guardei a sete chaves, e meu coração bate
incompassado entre gaufrettes. Conta mais essa história,
me aconselhas como um marechal-do-ar fazendo alegoria. Estou tocada pelo fogo. Mais um roman à clé?
Eu nem respondo. Não sou dama nem mulher moderna.
Nem te conheço.
Então:
É daqui que eu tiro versos, desta festa - com arbítrio
silencioso e origem que não confesso - como quem apaga
seus pecados de seda, seus três monumentos pátrios, e passa o ponto e as luvas.

 

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