Olho de observar. No chão da catedral, em mosaico digno de parede, não de chão, estão, em espaços regulares e entre delicados ramos estilizados três cravos cruzados ao meio: um está na vertical e os outros, obliquamente, entre 30, 35 graus de deslocamente, formando um xis sobre um i. São os cravos de Cristo, claro, estamos numa catedral, uma catedral ao sul. Mas o que dizer da catedral de uma capital do nordeste, que tem um entalhe de madeira dos cravos, igual ao do chão do outro lugar, ou seja, três cravos: dois nas mãos e um pelos calcanhares. Porém, o Cristo anichado logo abaixo traz cada mão com seu cravo, pregando-as à cruz, mas também cada pé com seu cravo, ao invés de um para ambos. Quatro no total.
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Um comentário:
Talvez além do trio que representa a trindade, também a dualidade seja simbólica, como corpo e espírito...
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