acordei tendo certeza de que não te amo mais. só consigo ouvir os guindastes e serras elétricas dos vizinhos penso em dentaduras que tremem sobre os criados-mudos ao passe do metrô. é março, o mês levanta o audaz no nome reúne o mar e termina-lhe. me levanto no espelho do banheiro encontro: SIM MAR VERDE com um batom velho. amor é bicho instruído. e muito longe o estádio de futebol. não sei para que os gatos torcem. hoje vou tentar dizer um pouco. mas tenho medo de que minhas palavras sobre nós como oxigênio sobre os braços dos guindastes desencapando ferrugem nas vistas que os homens fazem dos portos, como se ainda usássem chapéus de feltro e sobre a testa uma trilha de gotinhas esbórnia de whisky com doces de ovos
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