quinta-feira, 28 de agosto de 2008

azul- piscina

vou nadando e pensando na água dos recortes. larguei tudo meio de lado. isso me dá uma incerta tristeza. mas como podem os homens acumular tantas coisas em suas estantes e entre os seus afazeres diários: duas semanas, o tempo é relativo. depois nada cabe dentro. e pensando um pouco além: realmente não sei o que ficou decidido entre nós. falei tanto e la verdad es-que-si de tudo. nadando e pensando mil e quinhentos metros – rasos que só: eu não consigo atravessar a piscina inteira sem respirar. minha sede pausa no que não se sabe nem se soube e fico na dúvida - que faço com esses recortes. lembrei daquele cardume de peixes pintados. eu quando eu nado não entendo. mas também não me preocupo tanto assim.

Um comentário:

júlia disse...

que bonito
eu tambem tenho isso assim azulzinho
mas o mergulho sempre è esquecimento
nao quando no ar antes de mergulhar
e uma vez que fiquei boiando umas tantas horas num rio na bahia, deixando a correnteza me levar calminha ficou tudo tanto silencio que meus dedos enrugados pensaram na virginia woolf.

 

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