seilá porque, talvez um pouco por causa da saudade, o nome dela era Laura. mas isso não significa - eu recorto. natação três vezes por semana. ela fazia de um jeito a água bater nas pernas, as pernas na água, o braço adentrando a superfície e subindo: água espirrando por cima e para os lados num barulhinho bom demais para ser verdade. e quando nadava costas tinha era certa vertigem de quem não sabe longe ou perto o fim: há que ficar de olho nas bandeirinhas esticadas no teto ou no tempo. quando nada peito, pensamentos lentos. e borboleta - borboleta não é nada leve nessas horas. Laura sai da piscina transparente e azul, com os sentidos super molhados. que tudo a textura dessa toalha.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
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