terça-feira, 26 de agosto de 2008

Folheto rosa

Havia os livros, mas embora alguma orientação fosse melhor do que nenhuma, os livros eram coloridos, eu observava as figuras e era isso. “O que está acontecendo comigo?”... “De onde vêm os bebês?” Eu tinha também um folheto rosa que meu pai enviou pelo correio. “As mudanças da adolescência”, dizia a capa, o desenho de uma moça com os cabelos transformando-se em flores. Na escola falavam de um videogame que mostrava um homem pelado num labirinto, até encontrar uma mulher agachada e "tchum". A gente explicava a situação com onomatopéias e outros verbos engraçados: furunfar, nheco-nheco. Nós conhecíamos a função dos órgãos sexuais. Os meninos desenhavam pintos por toda a parte.

4 comentários:

júlia disse...

de onde viemos, lembro deste na biblioteca da escola e eu tinha uma sensacao arrogante de que era tudo tao obvio de que havia algo de mais constrangedor em que me ensinassem coisas que de algum modo parecia que eu ja sabia.
mas, risos, esse videogame!! seria genial, tai uma ideia boa, sabina, escrever o roteiro de um videogame de sexo que as pessoas podem jogar em rede virtual. serio: a gente podia fazer isso e vender para algum lugar. vamos?

júlia disse...

alias a gente tem aqui uma boa equipe pra fazer isso. que voces acham? quase um pansexualismo e a gente pode ganhar dinheiro: vamos?

sabina anzuategui disse...

esse videogame existiu mesmo. alguns anos atrás tentei descobrir, e encontrei o site de um colecionador de games antigos (Atari). Ele descreveu o jogo, era como eu lembravas. Uma espécie de PacMan erótico.

bernardo rb disse...

kkk videogame 7 sex.

 

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