Confete encruado entre as pedras portuguesas. O ouro escapado, mina nesses espaços mínimos. Vocês estão bastante quietos, afinal. Não, creio estar falando dos corpos. Como o fim de um disparo. A praça cheia, já não se dança nada. Voltando do trabalho e a mente cumula notas para um romance. O lodo que fazem os corpos, romances, tudo o mais que não se escreve. E pesam, pesam terrivelmente: os corpos, as coisas – as coisas se acamam, afinal. De tudo, nosso tempo, nossa praça (repleta, perplexa, acabou?), tem-se a mesma vista. Onde tudo estonteia e depois cala – a pequena causa de seguir. Talvez amar. Serpentina nas sandálias, o Carnaval toma o rumo de ontem. Eles, não sei o que fazem – farei o mesmo.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Diário de Estância, XV
Confete encruado entre as pedras portuguesas. O ouro escapado, mina nesses espaços mínimos. Vocês estão bastante quietos, afinal. Não, creio estar falando dos corpos. Como o fim de um disparo. A praça cheia, já não se dança nada. Voltando do trabalho e a mente cumula notas para um romance. O lodo que fazem os corpos, romances, tudo o mais que não se escreve. E pesam, pesam terrivelmente: os corpos, as coisas – as coisas se acamam, afinal. De tudo, nosso tempo, nossa praça (repleta, perplexa, acabou?), tem-se a mesma vista. Onde tudo estonteia e depois cala – a pequena causa de seguir. Talvez amar. Serpentina nas sandálias, o Carnaval toma o rumo de ontem. Eles, não sei o que fazem – farei o mesmo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
quando o leio "as coisas se acamam"
Postar um comentário