domingo, 8 de junho de 2008

Bebel é um blefe

Bebel faz a piranha desde sempre: no colégio deu prum menino no banheiro e foi um escândalo. Porque não foi expulsa, começaram a falar que ela dava pro diretor também, o que não era de todo mentira. Bebel foi devassa na vida - fez homem, mulher, novo, velho, bateu punheta pro cachorro e falava de tudo numa boa, com a maior naturalidade. Outro dia, num programa da MTV, Bebel e outras meninas discutiam com a apresentadora, com o baterista de uma banda do momento e com as telespectadoras ao telefone sobre virgindade, tamanho de pau, posições e Bebel soltou uma bomba: "Nunca gozei". No dia seguinte o orkut dela foi super visitado. É que Bebel é assim: fala tudo numa boa, com naturalidade, não esconde nada.

4 comentários:

sabina anzuategui disse...

Pobre Bebel...

vera egito disse...

bebel não é blefe coisa nenhuma: é luxo, magia e sedução.

bernardo rb disse...

bebel: puro tesão.

júlia disse...

vou contar uma coisa, marcos,
que essa de dar pro menino no banheiro aproveitei numa história longa que eu ando escrevendo, mas aqui eu conto da onde veio,

quinta série na escola em que eu estudava e uma menina dava pra vários em seqüência, todos juntos, no banheiro, no laboratório, e não só. éramos tão novos, ela era da minha série, os meninos também, e havia gente que achava que éramos irmãs. na época eu queria morrer de vergonha, mas éramos mesmo parecidas e o pai dela tinha cara de lenhador.

lembro dela tão animada e energética, com senso de humor, uma menina forte. isso quando estávamos no primário, mas depois ela foi sumindo, sumindo e hoje eu percebi que faz doze anos que não sei por onde ela anda.

uma vez, saindo da aula de educação física com outras meninas, pudemos ver na arquibancada bem longe a silhueta dos corpos de meninos em movimentos repetitivos e eles se trocavam em fila (no maior gang bang). lembro do nome de todos eles e da impressão de que a tratavam feito um buraco de cabra. mesmo sem vê-la sabíamos que se tratava dela e, enquanto as meninas todas falavam mal da outra, eu caminhava com a cabeça baixa, sentindo uma pena enorme e, de certo modo, imaginava o sentimento misto que ela deveria viver. mas o que ficava mais forte pra mim era a dor.

 

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