terça-feira, 10 de junho de 2008

No final dos anos

Quando jovem ele escreveu roteiros de alguns filmes. "O caso dos irmãos Naves". Depois se desiludiu: "No Brasil, o roteirista é um secretário do diretor". Continuou sua atividade de crítico e professor de história do cinema brasileiro, em que havia mais autonomia. Escreveu também alguns romances, alguns pessoais, outros em parceria. Talvez esses livros não formassem uma "obra", com era o caso de sua crítica. Mas de algum modo, e essa foi a interpretação de meu amigo Philippe, ele considerava a obra de ficção mais importante que a obra crítica. Assim, quando morreu o professor de roteiro da faculdade, no final dos anos 80, ele assumiu com dedicação esse novo trabalho: ensinar a criar.

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