estava esperando até o dia em que fosse sequestrada. e enquanto isso tramando incidentes por trás dos panos. a espera sublimando, exposta. a espera é tão obscena. delírio inconveniente. estava esperando. estava esperando. mas era uma vontade que dava e que tomava o corpo e as entranhas - e queria e ponto. fora do alcance, transporte ultrapassando a língua, ou a borda. chega uma hora em que não se pode mais discorrer sobre a vontade plena. melhor assim, para não estragar essa expressão. mas digamos que, no final das contas, o tal sequestro era de fato o encontro em estado latente, sem roupas e sem tempo de duração. nada ao lado, transbordante.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
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