quarta-feira, 25 de junho de 2008

vasco

E batia-me ao encosto e ao virar-me nada via e jurava-lhe morte, mas como?, estás a estar morto mas é já? E as lâmpadinhas não acendiam e a aeromoça nada que cá vinha, e eu pedia a nossa Senhora, que a mim sempre foi uma gorda roliça e não a rapariga magrinha, faz favoire, que não seja o andante um fantasma que caminha a assombrar a cabina, e que Deus permita dizeres a verdade senhorinha, que amanhã ao abrir a janelita não encontre alga em lugar de nuvem, espesso abismo turbulento, que não esteja eu a ver bobagens, monstros vermelhos, cíclopes alagados, dragões a rogar fogos de promessas, fortunas pelas ventas, venha, minha Senhora, me recompensar esta vida de tormentas.

3 comentários:

sabina anzuategui disse...

ah, tristeza... dormonid às vezes ajuda, ;)
sei que é brega, mas coloque umas fotos no seu blog de vez em quando.
beijos!

bernardo rb disse...

pedir favoire
do lado de cá da janelita

:))

Nazaré disse...

muito boa esta chegada a Lisboa

 

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