terça-feira, 24 de junho de 2008

Vã e bã

Os professores sempre foram importantes para mim, mas tive problemas entre a primeira e a terceira série. No primeiro ano, briguei com a professora porque ela ensinava um alfabeto oralizado, sengundo o método da escola. Dizia vã e bã em vez de vê e bê. Eu sabia escrever e reclamei; chamava-se Elenice, acho. No segundo ano, a professora Lígia disse em algum momento que o francês era uma língua anglo-saxônica. Ah, professores. Numa tarde de caos didático ela soltou a famosa ameaça de sentido claramente inverso: "se alguém quiser, pode sair da sala". Eu saí e pelo resto do primeiro grau recebi seus olhares profundos de orgulho ofendido e mágoa.

8 comentários:

Anônimo disse...

Hehehe... Como num exato oposto da história contada, conheço quem já tenha se agarrado à cadeira dizendo: "daqui eu não saio, daqui ninguém me tira".

maria claudia disse...

ah! sá, é tão chic vã e bã.

Sérgio disse...

Tiro no pé do construstivismo. Agora, francês é uma língua anglo-saxônica é a mesma coisa de dizer que o inglês é uma língua românica! Ah, esses professores!

sabina anzuategui disse...

mas pelo menos são línguas indo-européias?

bernardo rb disse...

é horrível ver o professor falando merda, uma das vergonhas mais desesperadoras para quem faz o papel de aluno. o pior é quando ele fala olhando para você. não há nem a opção de sair!

Anônimo disse...

ser professor e falar merda também não é nada fácil. quando você percebe e os alunos olhando pra você. e já foi.

sabina anzuategui disse...

mas se o professor fala merda dentro da sala, faz o mesmo fora.
um deslize às vezes não é sério.
o problema é a enrolação constante.

Sérgio disse...

Sim, são indo-européias.

 

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