domingo, 1 de junho de 2008
Clark Kent em apuros
Clark Kent não sente vontade de se levantar nesta manhã, há dias sem escovar os dentes, algo o abate terrivelmente. Arrasta-se até a janela, abre-a: Metrópolis continua impassível, como um formigueiro na primavera, uma primavera sem fim. Clark Kent tosse forçadamente, se coça sem coceira, imagina o sol ficando vermelho de repente e seus dedos do pé abrigando uma purulenta micose. Apalpa seus músculos sem gordura sob a pele e suspira. Volta para a cama pensando nas tragédias que acontecerão se ele não entrar na cabine telefônica. Mal sabe Clark que o lençol que usa é proveniente de uma das empresas de Lex Luthor e está cosido com um único e delicado fio de kriptonita. Clark Kent dorme, triste como um marcapasso.
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6 comentários:
alguém socuoorre o bonitão,
- -
hoje fiz linguiça, marcos
no macarrão! chomp chomp chomp
o que achou,
gleide?
sobre um herói
dogmatizado, né?
por essa eu não esperava,
firma.
me arrebatou
Oi, Marcos
Obrigada por fazer o ajuste sobre os comentários. Agora estou recebendo direitinho.
Abraços!
Gostei.
marcos,
eu vim! E agora virei sempre.
seu texto me deu vontade de um curta.
vera benvinda seja
a vida de clark é que anda curta
haverá, a qualquer momento, uma revelação?
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