terça-feira, 29 de julho de 2008

Adorando Baudelaire

Muito magro e algo, dois anos à frente da minha turma, um gênio segundo falavam pelos corredores, o irmão tirava sangue do pescoço de uma galinha e injetava no próprio braço, no filme que fizeram na faculdade. Talvez não fosse exatamente ético, trancara a porta do laboratório durante a madrugada para continuar trabalhando, sua colega reservara o horário e ficou batendo do lado de fora, ele não abria. Mais que colega, amiga, eram o grupo de gênios que observávamos com distância e espanto. Adorando Baudelaire, experimentando crack, cortando os pulsos. Ela, não ele, que dizia sorrindo: "melhor ser bonito e rico do que feio e pobre".

Um comentário:

Anônimo disse...

smells like teen spirit

gosto das vírgulas abruptas
foi assim comigo também

 

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