terça-feira, 8 de julho de 2008

Espaço estável

Em algum momento os professores passaram a ser minha referência mais importante. Não todos, um de cada vez. Começou talvez com a professora Pilar, na quarta série. Agora, escrevendo, o significado de seu nome me salta aos olhos, numa coincidência assustadoramente simbólica, já que real: pilar. Foi um deslocamento emotivo que só percebi muito mais tarde, depois dos trinta anos. Quando a escola se tornou o único espaço estável e seguro para mim. Esse mecanismo se tornou o centro de minha autoconfiança, precisei compreendê-lo e bloqueá-lo quando acabou a faculdade: o esforço nas tarefas e a dependência do elogio.

2 comentários:

bernardo rb disse...

agora que estou formando, vejo que para mim é difícil não ser aluno. complexo de aluno. as pessoas que fazem letras em sua maioria são assim, querem fazer 7 anos de faculdade...

sabina anzuategui disse...

na eca também é assim. será algo psicológico, ou falta de estímulo porque alguns cursos não prometem nenhuma remuneração maravilhosa depois da graduação?

 

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