É difícil adaptar-se a uma cidade onde, literalmente, cai-se de pára-quedas. O nome das ruas, a língua das calçadas. Você já leu as placas que se têm como trilingües? Depois nós que temos a fama de falar portunhol; eles escrevem em castuguês, então. Como parece doce o som de uma língua que, até então, era como uma aranha no terrário, tristonha, e agora ela toma corpo, como a aranha caçando moscas na sua floresta natal. Gosto do castelhano dessa gente, gosto das placas de rua. Algo me diz que vou sentir uma saudade imensa daqui. Inclusive desse carvalho, broto do carvalho de Guernica, essa árvore basca que protege a cidade; o vento, soprando nas folhas, assobia o zortziko de Iparraguirre, às costas do brônzeo Juan de Garay.
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