Você não se dá uma chance. E quando acorda no domingo, e é manhã, os sabores lentos do lençol. O café sussurra pelo filtro, as crianças ressonam no quarto, você escolhe a sua camisa mais bonita - para não usar. Quanto tempo nas frestas bolorentas e nos vincos de cocaína perdidos no caminho para casa, o chão de azulejos e a vida limpa, estralos vazios de promessa e ventania, sem curva. Não quero as coxas no metrô, os lábios gulosos sobre a nuca ou a tensão dos dedos do erro. Será uma tarde cheia de certezas a sair de um forno grato, tímido, contraído e descansado - e a cozinha eu quero clara, fresca, presente sob os chinelos - e bonita, tão bonita.
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3 comentários:
http://quaseresenha.blogspot.com/
2008/07/msica-simples.
gostei demais desse, marcos.
gostei demais desse, marcos.
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